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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Felicidade...


Existe a felicidade? Será ficção ou realidade? Se não existe, porque tem sido essa a aspiração de todas as gerações através dos séculos e dos milênios? Já não seria tempo de o homem desiludir-se? Se existe, porque não a encontram os que a buscam com tanto empenho?
Que nos responda o poeta:
"A felicidade está onde nós a pomos; e nunca a pomos onde nós estamos".
Eis a questão. A felicidade é um fato desde que a procuremos onde realmente ela está, isto é, em nós mesmos.
O desapontamento de muitos com relação à felicidade, desapontamento que tem gerado incredulidade e pessimismo, origina-se de a terem procurado no exterior, onde ela não está; origina-se ainda de a suporem dependendo de condições e circunstâncias externas, quando todo o seu segredo está em nosso foro íntimo, no labirinto dos refolhos de nosso ser.
O problema da felicidade é de natureza espiritual. Circunscrito à esfera puramente material, jamais o homem o resolverá. O anseio de felicidade que todos sentimos vem do Espírito, são protestos de uma voz interior.
O erro está em querermos atender a esses reclamos por meio das sensações da carne e da gratificação dos sentidos. Daí a insaciabilidade, daí a eterna ilusão! O fracasso vem da maneira como pretendemos acudir ao clamor do Espírito. Ao rufiar de asas, respondemos com o escarvar de patas.
A ideia da felicidade é tão real como a da imortalidade: aquela, porém, como esta, diz respeito à alma, não ao corpo.  Ao Espírito cumpre alcançar a felicidade que está, como a imortalidade, -em si mesmo, na trama da própria vida, dessa vida que não começa no berço nem termina no túmulo. A felicidade, neste mundo onde tudo é relativo, não exclui o sofrimento. Mesmo na dor, a felicidade legítima permanece atuando como lenitivo.
De outra sorte, sofrer durante certo tempo e ver-se, depois, livre do sofrimento, já não será felicidade? O doente que recupera a saúde e o prisioneiro que alcança a liberdade já não se sentem, por isso, felizes? A saudade que nos crucia, não se transforma em gozo quando, novamente, sentimos palpitar, bem junto ao nosso, o coração amado?
Não é bom sofrer para gozar? E' assim que, muitas vezes, a felicidade surge da própria dor como a aurora irrompe da noite caliginosa.
O descanso é um prazer após o trabalho; sem este, que significação tem aquele? Assim a felicidade. Ela representa o fruto de muitos labores, de muitas porfias e de acuradas lutas. Vencer é alcançar a felicidade. Podemos, acaso, conceber vitória sem refregas? Quanto mais árdua é a peleja, maior será a vitória, mais saborosos os seus frutos, mais virentes os seus louros.
Para a felicidade fomos todos criados. "Quero que o meu gozo esteja em vós, e que o vosso gozo seja completo." As graças divinas estão em nós, mas não as percebemos. A vida animalizada que levamos ofusca o brilho da luz íntima que somos nós mesmos. Vivemos como que perdidos, insulados, ignorando-nos a nós próprios. Encontrarmo-nos e nos reconhecermos como realmente somos — eis a felicidade.
Fugirmos da espiritualidade é fugirmos de nós mesmos. Querendo fruir prazeres sensuais, adulteramos nossa íntima natureza, resvalando para o abismo da irracionalidade. Desse desvirtuamento vem a dor, dor que nos chama à realidade da vida e nos conduz à felicidade.
A alegria de viver é conseqüência natural de um certo estado de alma, e significa viver profundamente .
"Eu vim para terdes vida e vida em abundância". A verdadeira vida é sempre cheia de alegria; é um dia sem declínio, um sol sem ocaso. O céu é a região da luz sempiterna. A ele não iremos pela estrada ensombrada de tristezas, luto e melancolia. O caminho que conduz à felicidade, resolvendo os problemas da vida, é estreito: não é escuro, nem sombrio. Estreito, no caso, significa difícil, mas não lúgubre.
A alegria de viver nasce do otimismo, o otimismo nasce da fé. Sem fé ninguém pode ser feliz. Sem fé e sem amor não há felicidade.
As virtudes são suas ancilas. Haverá felicidade maior que nos sentirmos viver no coração de outrem? "Pai, quero que eles (os discípulos) sejam um em mim, como eu sou um contigo." A fusão de nossa vida em outra vida é a máxima expressão da ventura. O egoísmo é o seu grande inimigo. Alijá-lo de nós é dar o primeiro passo na senda da felicidade.
Sendo a felicidade resultante de uma série de conquistas, é, por isso mesmo, obra de educação. Através da auto-educação de nosso Espírito, lograremos paulatinamente a felicidade verdadeira.
O reino de Deus — que é o do amor, da justiça e da liberdade — está dentro de nós, disse Jesus com o peso de sua autoridade. Descobri-lo, torná-lo efetivo, firmar em nós o império desse reino, vencendo os obstáculos e os embaraços que se lhe opõem — tal é a felicidade.
Para finalizar, concedamos a palavra a Leon Denis, o grande apóstolo da Nova Revelação:
Como a educação da alma é o senso da vida, importa resumir seus preceitos em palavras:
Aumentar tudo quanto for intelectual e elevado. Lutar, combater, sofrer pelo bem dos homens e dos mundos. Iniciar seus semelhantes nos esplendores de verdadeiro e do belo. Amar a verdade e a justiça praticar para com todos a caridade, a benevolência tal é o segredo da FELICIDADE, tal é o Dever, tal é a Religião que o Cristo legou a Humanidade.

Do livro "Em Torno do Mestre" - Vinícius

Paciência não se perde..

"Pela paciência possuireis as vossas almas." 
E' muito  comum ouvirmos  esta  exclamação: perdi  a paciência! Como  sabem, porém, que perderam  a  paciência?  Porque  quando  precisaram  daquela  virtude  para  se  manterem  calmos  e serenos não a encontraram consigo, e, por isso, exasperaram-se, praticaram desatinos, proferiram impropérios e blasfêmias? 
Só  pelo  fato de não encontrarem em  seu patrimônio moral  aquela virtude, alegam  logo que a perderam. Como poderiam, porém, perder o que não possuíam?
Será melhor que os homens se convençam de que eles não têm paciência, que ainda não alcançaram essa preciosa qualidade que, no dizer do Mestre insigne, é a que nos assegura a posse de nós mesmos: Pela paciência possuireis as vossas almas. E não pode haver maior conquista que a conquista própria.
Já alguém disse, com justeza, que o homem que se conquistou a si mesmo vale mais que aquele que conquistou um reino. Os reinos são usurpados mediante o esforço e o sangue alheio, enquanto que a posse de si mesmo só pode advir do esforço pessoal, da porfia enérgica e perseverante da individualidade própria, agindo sobre si mesma. 
Todos  esses,  pois,  que  vivem  constantemente  alegando  que  perderam  a  paciência,  confessam involuntariamente que  jamais a tiveram. Paciência não se perde como qualquer objeto de uso ou como  uma  soma  de  dinheiro.  Os  que  ainda  não  lograram  alcançá-la,  revelam  essa  falha precisamente no momento em que se exasperam, em que  perdem  a compustura e cometem despautérios. Quando, depois, o ânimo serena, o homem diz: perdi a paciência. Não perdeu coisa alguma; não tenho paciência é o que lhe compete reconhecer e confessar. 
Ás virtudes, esta ou aquela, fazem parte de uma certa riqueza cujo valor imperecível Jesus encarece sobremaneira em seu Evangelho, sob estas sugestivas palavras: Granjeai aquela riqueza que o ladrão não rouba, a traça não rói, o tempo não consome e a morte não arrebata. Tais bens  são,  por  sua  natureza,,  inacessíveis  às  contingências  da  temporalidade,  e  não  podem, portanto, desaparecer em hipótese alguma. Constituem propriedade inalienável e legitimamente adquirida pelo Espírito, que jamais a perderá.
Não é fácil adquirirmos certas virtudes, entre as quais se acha a paciência. A aquisição da paciência  depende  da  aquisição  de  outras  virtudes  que  lhe  são  correlatas,  que  se  acham entrelaçadas  com  ela  numa  trama  perfeita.  A  paciência —  podemos  dizer  —  é  filha  da humi ldade e irmã da fortaleza, do valor moral.
O orgulho é o seu grande inimigo. A fraqueza de Espírito é outro obstáculo à conquista daquele precioso tesouro.  Todos os movimentos intempestivos,  todo ato violento, toda atitude colérica são oriundos da suscetibilidade do nosso amor próprio exagerado.   A seu  turno, os desesperos, as aflições incontidas, os estados de alucinação, os impropérios e blasfêmias são conseqüências de fraqueza de ânimo ou debilidade
moral. 
A calma e a serenidade de ânimo, em  todas as emergências e conjunturas difíceis da vida,  só  podem  ser  conservadas mediante  a  fortaleza  e  a  humildade  de  Espírito. E' essa condição  inalterável de ânimo que se denomina paciência. Ela é incontestavelmente atestado eloqüente de alto padrão moral.
Naturalmente, em épocas de calmaria, quando tudo corre ao sabor dos nossos desejos, parece que possuímos aquele preciosíssimo bem. Os homens, quando dormem, são todos bons e inocentes. E' exatamente nas horas aflitivas, nos dias de amargura, quando suportamos o batismo de fogo, que verificamos, então, a inexistência da sublime virtude conosco.
No mundo, observou o Mestre,  tereis  tribulações, mas  tende bom ânimo: eu  venci o mundo. Como ele venceu, cumpre a nós outros, como discípulos, imitá-lo, vencendo também. Cristo é o sublime modelo, é o grande paradigma. Não basta conhecer seus ensinamentos, é preciso praticálos. Daqui a necessidade de fortificarmos nosso Espírito, retemperando-o nos embates cotidianos como o ferreiro que, na forja, tempera o aço até que o torna maleável e resistente.
A  existência  humana  é  urdida  de  vicissitudes  e  de  imprevistos.  Tais  são  as  condições  que havemos de suportar como conseqüências do nosso passado. A cada dia a sua aflição — reza o Evangelho  em  sua  empolgante  sabedoria.  Portanto,  cumpre  nos  tornemos  fortes  para vencermos. Fomos  dotados  dos  predicados para  isso. Tudo que eu  faço, asseverou o Mestre, vós também podeis fazer. 
Se nos é dado realizar os feitos maravilhosos do Cristo de Deus, porque permanecemos  neste estado  de miserabilidade moral? 
Simplesmente  porque  temos  descurado  a obra de nossa educação. A educação do Espírito é o problema universal.
A obra da salvação é obra de educação, nunca será demais afirmar esta tese.
A religião que o momento atual da Humanidade reclama é aquela que apela para a educação sob todos os aspectos: educação física, educação intelectual, educação cívica, educação mental, educação moral.
A fé que há-de salvar o mundo é aquela que resulta desta sentença: 
Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito.

Em Torno do Mestre - Pedro de Camargo (Vinícius)

ALGUNS SERVIÇOS QUE O ESPIRITISMO PODE FAZER POR VOCÊ


Integra você no conhecimento de sua posição de criatura eterna e responsável, diante da vida.

Expõe o sentido real das lições do CRISTO e de todos os outros mentores espirituais da humanidade, nas diversas regiões do planeta.

Revela-lhe o princípio da Reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais.

Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte, provando que ela não existe.

Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do Espírito Imperecível.

Tranqüiliza você com respeito aos desajustes da parentela corporal, esclarecendo que o lar recebe não somente afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração.

Demonstra-lhe que o principal templo para o culto da Presença Divina é a consciência.

Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa.

Desmistifica e amplia o conhecimento, mostrando com clareza a simplicidade de todas as dimensões da existência.

Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro além da chamada ”morte”.

Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados.

Permite a presença entre nós de doutrinadores, Espíritos de sublime elevação, para prestar esclarecimentos e acalentar os nossos corações.

Traça-lhe a providência para o combate ou a cura da obsessão.

Entrega-lhe o conhecimento e a capacidade da mediunidade.

Concede-lhe o direito à fé raciocinada.

Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever.

Auxilia você a revisar e revalorizar os seus conceitos de trabalho e tempo.

Concede-lhe a certeza natural de que se beneficiarmos ou prejudicarmos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós mesmos.

Garante-lhe a serenidade e a paz diante das calúnias e das críticas. 

Ensina a você a considerar adversários por instrutores.

Explica-lhe que, por maiores que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação.

Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo as suas próprias obras.

Conforta-nos quando informa que:
“A ninguém é permitido voltar para modificar o futuro, mas a todos é permitido, a partir de agora, construir um novo fim.”

                                     “A MAIOR CARIDADE QUE PODEMOS FAZER
                                           EM RELAÇÃO À DOUTRINA ESPÍRITA
                                                      É A SUA DIVULGAÇÃO.”
                                                                 Emmanuel

Autor: André Luís


Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/terapia-para-a-alma/msg153601/#msg153601#ixzz1EvKLAkeT

História-A salada(Lei de Igualdade)

História - A salada (Lei de igualdade)

História
A Salada 
(Lei de igualdade)
 
Lena é esta garotinha simpática que vocês estão vendo, com laço de fita nos cabelos, brincando com sua amiguinha Tita.
Tita é filha da senhora que, há muitos anos, faz faxina na casa de Lena, e ela tem três irmãozinhos, diferentes de Lena, que é filha única. 

Como é bem difícil sustentar uma família grande, a mamãe de Lena sempre ajuda a mamãe de Tita, dando algumas roupas para as crianças, material escolar, e a própria Tita aproveita alguns vestidos que a Lena, por algum motivo, não usa mais. 
alvez o fato de Tita ser pobre, ou quem sabe por não ter uma aparência tão bonita quanto a de Lena, esta, embora seja sua amiga, a trata com ares de superioridade. Em todas as brincadeiras, a parte de Tita é sempre a mais pesada; Lena sempre é a chefe, a quem manda, a princesa...
A mamãe de Lena, observando que sua filha não tratava Tita com igualdade, com fraternidade, ficou preocupada. Ela não queria que Lena crescesse com preconceitos.
Quem sabe o que é preconceito? É, por exemplo, quando julgamos as pessoas pela aparência, pela cor, pela religião, etc, achando que só os bonitos, bem vestidos, branquinhos, ricos, são bons, são educados. E isto é muito errado!... E, é claro, que a mamãe de Lena não queria que sua filha fosse uma pessoa preconceituosa. Resolveu, então, fazer uma coisa... Que será que a mamãe de Lena fez?
Um dia, chamou à cozinha as duas meninas, que estavam brincando no quarto de Lena.
- Crianças – disse ela – sei que vocês gostam muito de salada de fruta com sorvete, não é?
- Oba, mãe, você vai dar salada com sorvete pra gente? – gritou Lena. Eu quero o meu potinho bem cheio, e o que sobrar pode dar para a Tita. Mamãe olhou muito séria para Lena. Vocês sabem por quê?
- Calma, calma – continuou mamãe – se querem salada de fruta têm que me ajudar a fazê-la!
- Nós ajudamos, mamãe – falou Lena – enquanto eu apanho a saladeira, a Tita pega as frutas e vai descascá-las. E vai jogar as cascas no lixo direitinho, viu Tita?
Mais uma vez, mamãe olhou muito séria para Lena. Sabem por quê?
- As duas vão pegar os potes e lavá-los. Eu descasco e corto as frutas, pois mexer com facas é perigoso.
Tendo lavado logo os potinhos, as meninas foram ver a mamãe preparar a salada.



- Uai, mãe, por que você só está cortando maçã? - falou Lena. E as outras frutas? - Engraçado, minha filha, eu pensei que você só desse importância ao que fosse
bonito, caro...
- Mas, mãe, salada de uma fruta só?...
- Veja: as bananas têm amassadinhos; as uvas são daquelas pretinhas, bem
pequenas; o mamão está com uma cara engraçada, meio torto...
- Mas são gostosos, mãe!... A gente tira os amassadinhos; as uvas pretinhas são docinhas... E que importância tem o mamão estar torto, se ele estiver docinho – argumentou a menina.
- Que bom que você pensa assim, filhinha! Pelo jeito que você trata as pessoas que são diferentes de você, até cheguei a imaginar que julgava pela aparência... Realmente, no reino da pessoas, como no reino das frutas, existem diferenças, o que não quer dizer que a cor, o tamanho, a riqueza, possam fazer melhor ou pior...

Lena imediatamente compreendeu que mamãe falava de Tita, e para provar que
aprendera a lição, abraçando a amiguinha, falou:
- Mamãe, vamos fazer a salada com todas as frutas. Depois você dividirá a salada e o sorvete em partes iguais para Tita e para mim! .

Fonte: apostila da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora (AME-JF)
Desenhos: Simone Anastácio
 
http://evangelizacao-infantil.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

Evolução e Reforma Íntima



Evolução significa desenvolver algo que já existe em potencial. Ou seja, evoluir espiritualmente significa manifestar, de forma gradativa, todo o potencial que existe em nós…

Em biologia, evolução é a mudança das características hereditárias de uma população, de uma geração para outra. Este processo faz com que os organismos mudem ao longo do tempo. A seleção natural é um processo pelo qual características hereditárias que contribuem para a sobrevivência e reprodução se tornam mais comuns numa população, enquanto que características prejudiciais tornam-se mais raras.

O termo evolução vem do latim evolutio, que significa “desabrochamento”. Segundo o dicionário Aurélio, evoluir significa “evolver, passar por transformações”.

Sob a ótica espírita, quando falamos que o espírito evolui desde os primórdios de suas ligações com a matéria, não significa que cada átomo, cada planta ou cada micróbio seja um espírito, mas, que esses reinos primitivos são o molde, a base por onde o princípio inteligente se manifesta a fim de desenvolver-se. É como o casulo da borboleta. Antes, ela só existia como lagarta! Ou seja, tudo na natureza se encadeia para que o espírito realize voos mais altos, rumo ao infinito. Sem o reino animal, o princípio inteligente não teria desenvolvido o instinto, essa força da natureza que é a base da nossa manifestação como seres humanos. É “cuidando do ninho” que são desenvolvidas as primeiras noções de família, para, posteriormente, as transformarmos em sentimento de amor para conosco (autoestima) e com a família universal.

Evolução significa desenvolver algo que já existe em potencial. Ou seja, evoluir espiritualmente significa manifestar, de forma gradativa, todo o potencial que existe em nós. Somos centelhas divinas. Somos a própria manifestação de Deus. Quando amamos, é o amor divino que está em ação. Portanto, trazemos em nossa essência o “código genético do Pai”. Apenas precisamos nos iluminar, nos conhecermos em profundidade para que a grande reforma espiritual se realize e o brilho interno da nossa consciência se manifeste.

Resumindo: sem autoconhecimento não é possível a reforma íntima. “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. A Verdade está além dos livros, além da razão, da mente. A verdade é nossa realidade maior, é Deus em toda sua Plenitude. Este caminho é eterno, infinito, e a cada passo um novo horizonte se abre diante de nós.

Reforma Íntima em seis perguntas...



Centro Espírita Celeiro de Luz

1. O que é a Reforma Íntima?
A Reforma intima é um processo contínuo de auto-conhecimento, de conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência. É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
2. Por que a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos dás imperfeições e de fazermos objetivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos comestivelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
3. Para que a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas. Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na preparação cíclica do Terceiro Milênio.
4. Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se refletirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigas e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.
5. Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já ; não há mais o que esperar. O tempo passa e todos os minutos são preciosos para as conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
6. Como fazer a Reforma Íntima?
Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, um dos meios mais efetivos é o ingresso num Grupo de Estudos Regulares e Sistematizados da Doutrina Espírita, cujo objetivo central é exatamente nosso aperfeiçoamento moral. Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpomos as nossas barreiras. Dai em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição. Mas, também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.

O CONHECIMENTO DE SI MESMO

As bases da REFORMA ÍNTIMA foram lançadas por Allan Kardec no LIVRO DOS ESPÍRITOS na pergunta 919 : "Qual o meio prático mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir ao arrebatamento do mal ?
Um sábio da antigüidade vos disse: ‘CONHECE-TE A TI MESMO’."
Na resposta à pergunta 919-A, feita por Kardec aos Espíritos, SANTO AGOSTINHO afirma : "O Conhecimento de Si Mesmo é, portanto, a chave do progresso individual".
Todo esforço individual no sentido de melhorar nesta vida e resistir ao arrebatamento do mal só pode ser realizado conscientemente, por disposição própria, distinguindo-se claramente os impulsos íntimos e optando-se por disposições que nos levem a mudança de comportamento.
A disposição de conhecer-se a si mesmo surge de duas maneiras:
1. surge naturalmente como fruto do amadurecimento espiritual de cada um 
2. provocada pela ação do sofrimento renovador, que sensibiliza a criatura e desperta-a para os valores novos do espírito.
Uns chegam pela compreensão natural outros pela dor, que também é um meio de despertar nossa atenção

CONHECER-SE PELA AUTO-ANÁLISE

919-A - AK - "Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima ( Conhece-te a ti mesmo ) mas a dificuldade está precisamente em se conhecer a si próprio. Qual o meio de se chegar a isso ????
A pergunta de AK Santo Agostinho, responde, oferecendo o resultado de sua própria experiência:
"Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: ao fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, e se ninguém teria motivo para se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma".
Isso é AUTO-ANÁLISE - É UM PROCESSO SISTEMÁTICO E PERMANENTE DE EFEITOS DIÁRIOS E CONTÍNUOS, ONDE VAMOS

AO ENCONTRO DE NÓS MESMOS.

O processo de auto-análise pode e deve ser utilizado mais intensamente pelo homem, como meio de auto educação permanente e ordenada.
PRECISAMOS sair da condição de indivíduos conduzidos pelos envolvimento do meio, reagindo e mudando , para passarmos a categoria de condutores de nós mesmos, com amplo conhecimento de nossas potencialidades em desenvolvimento.

FAÇA SUA AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

CONHECIMENTO DE SI MESMO

Medite, preencha e analise os resultados:
1. Acha que o conhecimento de si mesmo é a chave do melhoramento individual ?
Sim ( ) Não ( ) Sem idéia formada ( ) 
2. Acredita ser conhecedor de si mesmo, em profundidade suficiente, podendo assim identificar os seus próprios impulsos?
Sim ( ) Não ( ) Superficialmente ( ) 
3. Já se preocupou em descobrir os porquês de suas principais manifestações impulsivas no terreno das emoções?
Sim ( ) Não ( ) Raramente ( ) 
4. Refletir sobre si mesmo e auto-analisar-se é difícil?
Sim ( ) Não ( ) Sem experiência ( ) 
5. Como reage quando sente que ofendeu alguém?
Fica penalizado ( ) Sente-se inquieto ( )
Reage com indiferença ( ) Pede desculpas ( )
Pratica autopunição ( ) 
6. Entristece-se ao constatar no seu intimo, por vezes, sentimentos fortes que não consegue dominar?
Sim ( ) Não ( ) Indiferente ( ) 
7. Já tentou relacionar os seus principais defeitos?
Sim ( ) Não ( ) Não vê razões para o fazer ( ) 
8. Diante de algum erro ou falha sua, como se sente?
Indiferente ( ) Deprimido ( ) Procura corrigir-se ( ) 
9. á sofreu alguma dor profunda ou passou por período de doença que lhe tenha feito mudar os seus hábitos ou corrigir algum defeito?
Sim ( ) Não ( ) 
10. Acha que se sentiria mais feliz e alegre compreendendo e controlando melhor as suas reações desagradáveis?
Sim ( ) Não ( ) Indiferente ( )

PONDERE E PROCURE DECIDIR-SE

O que foi abordado até aqui teve como objetivo levar o leitor a refletir sobre a importância do Conhecimento de Si Mesmo, que é a chave do melhoramento individual.
Analise agora as suas respostas, dadas a esse pequeno teste, e conclua por você mesmo como se encontra diante desse trabalho de exploração da sua consciência. É evidente que muito pouco sabemos sobre nós mesmos, mas chegaremos, agora ou depois, cedo ou tarde, à conclusão de que um dia desejaremos ser conduzidos pela própria vontade no caminho do bem. Então, o primeiro passo é exatamente esse: Conhecer-se a Si Mesmo.
Convidamos você a tomar agora a decisão de realizar esse trabalho, caso ainda não o tenha feito ou, se quiser, seguir a leitura abaixo indicada, para maiores reflexões. Os próximos capítulos lhe farão conhecer o campo de batalha a ser enfrentado dentro de você mesmo.

O QUE SE PODE TRANSFORMAR INTIMAMENTE

Esta parte foi desenvolvida sobre três temas básicos, a saber:
  • os vícios;

  • os defeitos;

  • as virtudes.

  • VONTADE FERRAMENTA FUNDAMENTAL

    Há vários métodos que ensinam para fazer algo, porém todos partem de um pressuposto: A Vontade.
    A vontade pode ser fraca ou forte, e ela diz muito do propósito e da capacidade de decisão que imprimimos à nossa vida. A vontade, como vimos, pode ser fortalecida por afirmações repetidas por nós mesmos, como forças desencadeadoras de nossas potencialidades psíquicas, pensando e até dizendo: "eu quero ........", "eu não tenho necessidade ........", "eu vou deixar de ........".
    Assim, vamos fortalecendo a vontade e, ao largarmos o "vício X", devemos fazê-lo de uma só vez, pois não é aconselhável deixar aos poucos.
    O acompanhamento médico, porém, é recomendado em qualquer caso.
    Resistir de todos os modos aos impulsos que naturalmente vão surgir: dessa forma, no decorrer dos dias, a autoconfiança aumenta.
    Com isso desenvolvemos um treinamento de grande valor com relação ao
    domínio e ao controle da vontade, conduzindo-a em direção ao aperfeiçoamento interior, trabalho esse do qual sempre nos afastamos, levados por envolvimentos de toda sorte.
    Nada se conquista sem trabalho. E, vencendo o ........ , capacitamo-nos a superar outros condicionamentos que nos prejudicam igualmente na caminhada evolutiva.

    VÍCIOS

    Os primeiros abrangem aqueles considerados mais comuns, tidos até mesmo como costumes sociais, mas que acarretam, pelos malefícios provocados, sérios danos à nossa constituição orgânica e psíquica. Pela ordem, são eles :
  • o fumo;

  • o álcool;

  • o jogo;

  • a gula;

  • os abusos sexuais

  • A respeito dos vícios, ninguém em nossa sociedade, é criticado ou rejeitado pelo fato de fumar, beber, jogar, comer bem ou ter aventuras sexuais. Tudo isso já foi até mesmo consagrado como natural, e portanto, aceito amplamente como "costume da época".
    Estamos alheios aos perigos e às conseqüências que os citados hábitos nos acarretam, mas um pouco já sabemos:
  • fumo - câncer no pulmão - enfisema - etc

  • álcool - cirrose - ressaca, enxaqueca

  • aventuras sexuais - doenças venéreas - AIDS

  • comer demais - obesidade - colesterol etc.

  • Em alguns países já existem restrições a propaganda de álcool e cigarros , inclusive no Brasil cigarros só podem ter propaganda na TV após as 22h tem que colocar no maço de cigarro que o cigarro faz mal a saúde.
    DEFEITOS
  • orgulho

  • vaidade

  • inveja

  • ciúme

  • avareza

  • ódio

  • vingança

  • Os defeitos para o homem são os grandes impedimentos do seu progresso moral.
    Vamos conhecer as características peculiares de cada um desses defeitos para ser mais fácil identificar e combater.
    "O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA" diz um ditado militar, e devemos aplicar a nossa BATALHA ÍNTIMA aqui também vamos precisar da ferramenta VONTADE
    PEDRO CAMARGO "VINÍCIUS"- no livro-O MESTRE NA EDUCAÇÃO- cap. 20 - Querer é poder? - " Há muita gente que procura com afinco realizar seu ‘querer’, por este ou aquele meio, desprezando precisamente o processo seguro do êxito: o saber. Daí os fracassos, o desânimo, a descrença e o pessimismo de muitos".
    E NO FINAL CONCLUI:
    "SABER É PODER, REPETIMOS. AQUELE QUE SABE PODE. AQUELE QUE QUER, E IGNORA A MANEIRA DE REALIZAR SEU ‘QUERER’, NÃO PODE COISA ALGUMA".

    ORGULHO

    amor próprio acentuado- contraria-se por qualquer coisa reage explosivamente a qualquer observação ou critica de seu comportamento menospreza as idéias do próximo, preocupa-se com a aparência exterior, dá demasiada importância a posição social e ao prestigio pessoal.

    VAIDADE

    apresentação pessoal exuberante no vestir nos adornos, intolerância com aqueles cuja posição social ou intelectual é mais humilde, aspiração a cargos e posição de destaque não reconhecimento de sua própria culpabilidade diante do infortúnio que passa.

    INVEJA

    desejo manifestado dentro de nós de possuir algo que vemos em alguém ou na propriedade de alguém crítica a alguém que faz pouco e muito possui estado de depressão, causando tristeza, sofrimento, inconformação e revolta com a própria sorte apego aos valores transitórios da existência: posição social, objetos de uso pessoal, bens materiais, recursos financeiros.

    CIÚME

    nosso apego a objetos e a pessoas - posse.

    AVAREZA

    apego ao dinheiro e a objetos materiais que possuímos.

    ÓDIO

    o ódio é uma manifestação dos mais primitivos sentimentos do homem animal, o ódio nos leva a cometer os atos mais indignos de violência, de agressividade, causando dissensões e até mortes, contraindo muitas vezes as mais penosas dívidas para o futuro junto com o ódio fica o rancor.
    Como combater:
    1. perdoando aos que nos ofendem , Jesus deu a fórmula "não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete" 
    2. o primeiro passo é segurá-lo de todos os modos. Calemos a boca, contamos até dez ou até cem, caso seja preciso. Depois procurar um local onde possamos nos recolher e ir nos acalmando mentalmente, para serenar nosso ânimo exaltado.

    VINGANÇA

    é uma reação carregada de fortes emoção , por uma ofensa a nós dirigida, geralmente são emoções fortes como o ódio que levam as criaturas a atos criminosos de vingança.

    VIRTUDES

  • humildade

  • modéstia

  • sobriedade

  • resignação

  • sensatez

  • generosidade

  • afabilidade

  • doçura

  • compreensão

  • tolerância

  • perdão

  • misericórdia

  • paciência

  • VIRTUDE - não é algo tão distante assim do nosso modo de ser - dicionário - disposição firme e constante para a prática do bem.
    LE 893 - "O sublime da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem intenção oculta".

    Humildade , Modéstia e Sobriedade

    podemos resumir essas três virtudes como sendo:
    Despretensioso , Conformado , Resignado , Simples , Submisso , Respeitoso , Reservado , Comedido , Moderado , Sóbrio.

    Resignação

    Para sermos resignados precisamos aprender a não lamentar a nossa sorte e a aceitar com submissão pacientemente os sofrimentos da vida.

    Sensatez

    Pessoa que age com cautela e sabedoria . Sabedoria pressupõe conhecimento das verdades espirituais e portanto da importância dos fatos e ocorrências da vida como meio de nos elevar na escala da evolução espiritual.

    Generosidade

    Ser bom, pródigo , saber fazer o bem , ser desapegado dos bens terrenos, ter alegria e satisfação em servir

    Afabilidade e Doçura

    São manifestações naturais da benevolência para com as criaturas, resultantes do amor ao próximo. Afável e doce é ser:
    cortês, agradável, bondoso, brando, suave, sereno meigo e terno.

    Compreensão e Tolerância

    Ser compreensivo é estar preparado para aceitar as reações, a conduta, o modo de ser das pessoas sem prejulgamentos ou condenações é aceitar as pessoas como elas são.
    A tolerância e conseqüência da compreensão, como não nos cabe salientar os erros e os defeitos alheios nem mesmo criticar, devemos admitir, desculpar, aceitar, perdoar, atenuar e mesmo comutar erros.

    Perdão

    Devemos perdoar sempre - Jesus - perdoar não sete vezes mas setenta vezes sete vezes - ILIMITADAMENTE

    Misericórdia

    É o esquecimento e perdão das ofensas
    E S E - "O esquecimento das ofensas é o apanágio das almas elevadas, que pairam acima dos golpes que lhes queiram desferir"

    Paciência

    Num mundo de pressa e correrias, como ser pacientes ???
    O relógio é o nosso maior tormento !!!
    Discutimos, perdemos a calma, nos irritamos, nos exasperamos, nos desequilibramos emocionalmente durante o dia várias vezes.
    Aí entra a paciência que serena, pacífica, sem reações violentas, calma, branda. Tolerante, é a aceitação tranqüila, a vigilância ponderada.
    Cada um de nós poderá identificar, nos momentos diários, as ocasiões em que deverá aplicar a paciência.

    UM MÉTODO PRÁTICO DE AUTO-ANÁLISE

    LE-919-A - S. Agostinho " Aquele que, todas as noites, lembrasse todas as suas ações do dia e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, acreditai-me, Deus o assistirá".

    ESTABELECER METAS

    Comecemos por definir o que deve e precisa ser modificado em nós: estabeleçamos nossas metas. Analisemos o que queremos modificar.

    COMO ENFRENTAMOS OS VÍCIOS MAIS COMUNS

    Um caminho é começar pelos hábitos ou vícios que ainda nos condicionam a satisfações ou necessidades prejudiciais ao nosso corpo e ao nosso espírito.

    FIXANDO RESULTADOS PROGRESSIVOS

    Os resultados progressivos tem sido causa de desanimo, ao estabelecer nossas metas achamos que as mudanças tem que ser drásticas e grandes.
    Mas como não conseguimos cumpri-las da noite para o dia nos desiludimos e perdemos a vontade e a coragem de continuar.
    Fixar prazos- semana, mês , bimestre, semestre , ano.
    Ex. cigarro - hoje 10 dentro de um mês 5 dois meses fim
    álcool quantas vezes ingerimos na semana - todos os dia - daqui a seis meses uma vez por semana - um ano parar . Assim por diante...

    FAZENDO UMA PROGRAMAÇÃO GERAL

    A escolha das prioridades dos vícios e dos defeitos a eliminar ficará a nosso critério individual. Temos assim em nossa programação cerca de 18 meses para eliminar 03 dos 05 vícios indicados no quadro.
    Algumas auto-sugestões :
    Abandonarei o cigarro decididamente...
    Evitarei a bebida corajosamente...
    Controlarei os excessos alimentares tranqüilamente...

    A PRÁTICA DO ORAR NO PROPÓSITO DE VIGIAR

    Oremos, com o melhor de nossas intenções, com toda a emoção, e recebamos o influxo das energias suaves que nos serão dirigidas em sustentação aos nossos propósitos.

    CULTIVO DAS VIRTUDES

    Pode parecer que só nos preocupamos com o nosso lado inferior. Mas não precisamos também cultivar as virtudes.
    Um modo de cultivar as virtudes e tentar a substituição dos defeitos por virtudes:
    ORGULHO pela HUMILDADE
    VAIDADE pela MODÉSTIA e SOBRIEDADE
    INVEJA pela RESIGNAÇÃO
    CIÚME pela SENSATEZ e PIEDADE
    AVAREZA pela GENEROSIDADE e BENEFICÊNCIA
    ÓDIO pela AFABILIDADE e DOÇURA
    VINGANÇA pelo PERDÃO
    INTOLERÂNCIA pela MISERICÓRDIA
    IMPACIÊNCIA pela PACIÊNCIA e MANSUETUDE
    OCIOSIDADE pela DEDICAÇÃO e DEVOTAMENTO